O Porto de Santos foi inaugurado em 02/02/1892, quando a então Companhia Docas de Santos, cedeu à
navegação mundial os primeiros 260 metros de cais, na área do Valongo. Hoje é o maior e o mais importante porto do Brasil e da América Latina.
A partir de 2006 a sua estrutura é
considerada a mais moderna do Brasil e a administração é da CODESP - Companhia
Docas do Estado de São Paulo, empresa pública do Governo Federal e vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República.
As obras do início do século XX, que levaram o porto a
tornar-se salubre e a receber navios de todo o mundo fizeram com que o
movimento se expandisse significativamente. A
estrutura ferroviária,
iniciada ainda no período do Império,
garantiu o afluxo de cargas, destinados ao comércio exterior. Nesse período, o
café de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro em sua grande maioria saia
do Brasil pelo porto do Rio de
Janeiro.
Distante cerca de 70 quilômetros da cidade de São Paulo,
o porto é servido por duas ligações ferroviárias e duas estradas que ligam à
capital e uma estrada para o sul do país.
Os distritos industriais da Grande São Paulo e
o complexo industrial de Cubatão existem graças ao Porto de
Santos. Liderando o mercado nacional
portuário, o Porto de Santos atende também vários países latino-americanos que
fazem seus embarques e desembarques aqui.
O Porto de Santos,
localiza-se nos municípios de Santos e Guarujá, no estado de São Paulo. A área de influência
econômica do porto concentra mais de 50% do produto interno bruto (PIB)
do país e abrange principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Aproximadamente 90% da base industrial paulista está localizada a menos de 200
quilômetros do porto santista.
O Complexo Portuário de Santos
responde por mais de um quarto da movimentação da balança comercial brasileira
e inclui na pauta de suas principais cargas produtos como o açúcar, soja,
cargas conteinerizadas, café, milho, trigo, sal,
polpa cítrica, suco de laranja, papel, automóveis, álcool e outros granéis líquidos.
Atualmente o Porto de Santos trabalha 24h por dia, 7 dias por semana, assim como alguns armazéns alfandegados da região, para assim conseguir atender esse enorme volume do Porto de Santos que em janeiro de 2016 mantendo o bom ritmo de desempenho observado em 2015, ao registrar movimentação de 7.834.883 t neste mês de janeiro, resultado 4,4% superior ao verificado no mesmo mês do ano passado. Trata-se da segunda melhor marca para o mês, perdendo apenas para o resultado registrado em janeiro de 2013 (7.974.877 t). As exportações atingiram 5.584.127 t, 13,8% acima de janeiro de 2015 (4.907.836 t). As maiores variações absolutas positivas no comparativo entre os meses de janeiro de 2015 e 2016. Já as importações registrou queda, em virtude da desvalorização do real.
Infelizmente, em menos de 1 ano, o Porto de Santos, que é referência mundial, teve 2 acidentes de grande repercussão na mídia. No dia 2 de abril de 2015, aconteceu um incêndio em um terminal de armazenamento de combustíveis e fertilizantes líquidos no complexo industrial da Alemoa. Os tanques onde ocorreu o incêndio são ligados por dutos ao terminal portuário e pertencem à empresa Ultracargo. As chamas duraram mais de uma semana e a água utilizada no combate ao incêndio, contaminada com combustível e outros produtos químicos, fluiu para o estuário, causando alteração da temperatura e saturação do oxigênio, o que causou a morte de milhares de peixes. Apesar de não ter havido registro de vítimas, foi um dos maiores e mais longos incêndios, desde o incêndio no porto.
O combate ao incêndio teve ajuda federal da FAB e da Infraero, sendo inclusive utilizada uma espuma especial gelatinosa conhecida como cold fire, que foi fornecida pela Petrobras, específica para o combate a incêndios em combustíveis.
O segundo incêndio foi no dia 14 de janeiro de 2016. O fogo começou logo depois de uma explosão em um contêiner e se alastrou para outros 16 no pátio da Localfrio. A reação química provocou muita fumaça que se espalhou para outras três cidades no litoral de São Paulo, o trabalho para conter o incêndio durou cerca de 40 horas para ser apagado.
Depois destes dois acidentes de grandes proporções ocorridos no Porto de Santos e amplamente divulgados pela mídia, começa-se uma movimentação para melhoria da segurança no principal porto do Brasil e da América Latina a partir de um modelo elaborado pela ONU.
Assista abaixo ao vídeo institucional do Porto de Santos:
(Clique na imagem para assistir ao vídeo)
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